Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo (SBUSP), aproximadamente 10% dos homens são afetados pela doença de Peyronie, sendo mais comum em pacientes com idade superior a 40 anos. A prevalência da doença pode variar de 0,5% a 20,3% em toda a população, o que demonstra que é uma condição relativamente comum.
A Clínica Mais Homem, referência em saúde do homem, preparou esse artigo para responder todas as dúvidas sobre o tratamento para Doença de Peyronie. Confira o que é, as causas, tipos, tratamento e cirurgias. Tenha uma boa leitura e procure um profissional especialista em caso de qualquer dúvida.
A doença de Peyronie é uma condição que afeta o pênis e é caracterizada por uma inflamação dentro do pênis que resulta em uma curvatura anormal que envolve os corpos cavernosos. A doença desenvolve uma placa ou nódulo que causa uma série de problemas, como comprometimento da elasticidade, forma e ereção.
Os homens podem experimentar dores frequentes no pênis, especialmente durante a ereção. Além disso, a presença da placa ou nódulo pode dificultar a obtenção e manutenção de uma ereção firme o suficiente para a relação íntima.
A deformidade do pênis indica a fase da doença e também pode levar a problemas de penetração durante o ato, o que pode impactar negativamente na vida íntima e na qualidade de vida fora das quatro paredes.
Um diagnóstico precoce da doença de Peyronie é essencial para iniciar o tratamento adequado o mais cedo possível. A Clínica Mais Homem está aberta com três unidades, com especialistas de pontas para te atender, em Brasília, Goiânia e Uberlândia.
O diagnóstico da doença de Peyronie é geralmente feito com base nos sintomas relatados pelo paciente, histórico e exame físico. O procedimento médico para doença de Peyronie, em alguns casos, é necessário ultrassonografia para conseguir ver com mais exatidão a extensão da placa e condição do pênis do paciente.
No decorrer do texto, você saberá mais sobre os tratamentos, que depende da gravidade dos sintomas e do impacto na qualidade de vida do paciente. Em casos mais leves pode haver uma melhora espontânea ao longo do tempo. Já em casos mais graves, podem ser recomendado intervenção cirúrgica ou terapias com choques, o RTOS.
As medicações orais, como colchicina, pentoxifilina ou vitamina E, podem ser prescritas para reduzir a dor e melhorar os sintomas da doença de Peyronie. Além disso, injeções diretas no pênis, geralmente utilizando medicamentos como anti-inflamatórios, são outra opção de tratamento.
Além disso, é importante destacar que a doença de Peyronie pode ter um impacto na saúde mental e emocional dos homens afetados. A dor e a deformidade do pênis podem levar à ansiedade, à baixa autoestima e até à evitação de relações e intimidade.
Nesses casos, é fundamental buscar apoio psicológico e emocional, seja por meio de terapia individual ou de terapia de casal, para lidar com as questões relacionadas à doença e suas implicações na vida pessoal e íntima. Mas lembre-se que essa ajuda deve ser em conjunto com a de um especialista da Mais Homem.
Além do tratamento médico, existem medidas que os homens podem adotar para gerenciar os sintomas e melhorar sua qualidade de vida. Iremos abordar essas práticas mais detalhadas no decorrer do texto, mas algumas são: a prática regular de atividade física, alimentação saudável, controle do peso, não fumar e o consumo moderado de álcool.
Existem diversas causas para o aparecimento da doença de Peyronie, algumas relacionadas a condições hereditárias e outras a hábitos de vida. O importante é se consultar com um especialista da Clínica Mais Homem para se ter a certeza do diagnóstico e procurar o tratamento adequado o mais rápido possível.
Confira as principais causas da doença de Peyronie:
A curvatura causada pela doença de Peyronie pode dificultar a penetração mesmo que o pênis esteja suficientemente ereto durante a relação sexual. Esta dificuldade pode afetar as relações amorosas, resultando em frustração e afetando a autoestima do homem.
O diagnóstico da doença de Peyronie é principalmente clínico e quanto mais cedo for realizado, melhores serão os resultados do tratamento.
O especialista da Clínica Mais Homem pode identificar os sinais e sintomas característicos da doença durante o exame físico e a avaliação dos relatos do paciente. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário recorrer a exames complementares para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da condição.
Durante a consulta, o especialista irá realizar uma análise detalhada dos sintomas relatados pelo paciente, como dor, deformidade e dificuldades de ereção.
No exame físico, será examinado o pênis, em busca de placas fibróticas ou nódulos, bem como curvaturas anormais. Além disso, pode ser solicitado que o paciente realize uma ereção induzida para avaliar a extensão da deformidade e a capacidade de manter uma ereção satisfatória.
Geralmente, o diagnóstico clínico é suficiente, porém, em alguns casos, pode ser necessário realizar exames complementares para confirmar o diagnóstico.
A ressonância magnética é um dos exames mais utilizados, pois permite uma análise com maior precisão das placas fibróticas e da extensão das alterações no tecido peniano. Esse exame é especialmente útil quando a deformidade é complexa ou quando há suspeita de outras condições associadas.
A melhor forma de buscar o tratamento adequado é iniciá-lo de forma precoce, assim que os primeiro sintomas aparecerem. Quanto mais cedo a doença de Peyronie for diagnosticada, maiores serão as chances de sucesso no tratamento e na prevenção de complicações.
Em aproximadamente 20% dos casos de doença de Peyronie, as placas fibróticas podem desaparecer espontaneamente sem a necessidade de tratamento, em um período de cerca de um ano e meio há dois anos.
Entretanto, quando o problema persiste e os sintomas impactam na qualidade de vida e autoestima do paciente, felizmente existem opções de tratamento disponíveis.
Em alguns casos, no procedimento médico para a doença de Peyronie, pode ser utilizada uma abordagem terapêutica, onde é receitado medicamentos que atuam diretamente no metabolismo das células responsáveis pela formação da fibrose. Os ativos do medicamento ajudam a aliviar os sintomas e melhorar a curvatura do pênis.
Se a opção farmacológica não for eficaz, pode ser considerado uma intervenção cirúrgica como alternativa. Porém, isso acontece apenas em situações que todas as outras opções não fizeram efeito, como o RTOS.
Existem duas principais técnicas cirúrgicas comumente utilizadas para corrigir a curvatura peniana na doença de Peyronie.
A primeira técnica consiste em realizar uma incisão no corpo cavernoso do lado oposto à placa fibrótica, com o objetivo de compensar o desvio e arrumar a curvatura do pênis. No entanto, essa técnica pode resultar em uma diminuição do tamanho do pênis.
A segunda técnica cirúrgica envolve a realização de uma incisão em forma de H na placa fibrótica, com a aplicação de um enxerto no local da lesão. Esse enxerto pode ser feito a partir de um fragmento de uma veia ou do pericárdio bovino.
Essa abordagem tem mostrado resultados satisfatórios em cerca de 90% dos casos, permitindo a correção da curvatura peniana sem comprometer a capacidade de ereção.
Após o procedimento cirúrgico, é necessário um período de recuperação e acompanhamento com os profissionais da Mais Homem, garantindo a cicatrização adequada e monitorando os resultados.
A doença de Peyronie é uma condição que afeta a estrutura e função do pênis, causando deformidades e curvaturas anormais. Essa condição pode ter um impacto significativo na vida íntima e qualidade de vida dos homens afetados.
A fase aguda da doença de Peyronie é o estágio inicial da condição, caracterizado pela formação da placa fibrótica ou do nódulo no pênis. Durante essa fase, os sintomas podem se manifestar de forma mais intensa, incluindo dor, curvatura e formação peniana e a dificuldade de ereção.
Nesse estágio, a placa fibrótica pode estar em processo de desenvolvimento e a inflamação local pode ser mais evidente. Geralmente, os pacientes procuram atendimento médico devido às alterações perceptíveis no pênis e às dificuldades durante a relação sexual.
É importante destacar que nem todos os casos de doença de Peyronie progridem para a fase crônica. Em cerca de 20% dos casos, as placas podem desaparecer espontaneamente sem necessidade de tratamento.
Como já mencionado, o diagnóstico precoce durante a fase aguda é crucial para iniciar o tratamento adequado e buscar uma redução dos sintomas.
A fase crônica da doença de Peyronie ocorre quando a placa fibrótica já está formada e estabilizada, geralmente após um período de dois anos desde o início dos sintomas.
Durante essa fase, a inflamação tende a diminuir, e as placas fibróticas tornam-se mais rígidas e menos suscetíveis a mudanças espontâneas.
Normalmente, os pacientes podem experimentar dificuldades maiores nas relações amorosas, devido à curvatura do pênis, o que afeta a diretamente autoestima e pode causar ansiedade e até depressão.
O tratamento durante a fase crônica da doença de Peyronie visa principalmente melhorar a curvatura peniana e minimizar os sintomas. Como você já viu, medicamentos, terapia por ondas de choque, o RTOS, injeções intralesionais são algumas das opções de tratamento que podem ser consideradas, dependendo do seu caso.
É essencial que os pacientes com doença de Peyronie na fase crônica busquem acompanhamento na Clínica Mais Homem regularmente para monitorar a progressão da condição, avaliar o andamento do tratamento e analisar possíveis ações posteriores.
A doença de Peyronie é uma condição que não possui uma causa hereditária conhecida e não há formas de prevenção que possam garantir a não ocorrência da doença. No entanto, existem algumas medidas que podem ser adotadas para minimizar os riscos e proteger a saúde peniana.
É importante ressaltar que a doença de Peyronie pode estar associado a traumas no pênis durante a relação íntima. Portanto, a adoção de precauções durante a relação pode ajudar a reduzir a probabilidade de lesões que possam levar ao desenvolvimento da condição.
Recomenda-se que os homens sejam cautelosos e evitem movimentos bruscos e vigorosos o tempo todo durante a relação. Além disso, é essencial haver uma comunicação aberta e honesta entre os parceiros, principalmente se alguns sintomas já estiverem aparentes.
Além disso, é fundamental ter um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos e controle de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial. Essas medidas contribuem para a manutenção geral da saúde, inclusive a saúde íntima.
Embora não seja possível prevenir completamente a doença de Peyronie, adotar essas medidas de precaução pode ajudar a reduzir o risco de lesões penianas e, potencialmente, diminuir a probabilidade de desenvolvimento da condição.
A doença de Peyronie é uma condição que, em alguns casos, pode apresentar remissão espontânea, ou seja, as placas fibróticas podem desaparecer sem a necessidade de intervenção médica. No entanto, é importante ressaltar que nem todos os casos apresentam esse padrão de cura natural.
Nos casos em que a doença persiste e os sintomas se mantêm, existem opções de tratamento disponíveis. Os medicamentos que atuam no metabolismo das células produtoras da fibrose têm sido utilizados com sucesso em alguns pacientes, ajudando a reduzir a curvatura peniana e melhorar a função erétil. Esses medicamentos são prescritos por médicos especialistas e requerem acompanhamento médico adequado para garantir a eficácia e monitorar possíveis efeitos colaterais.
É importante destacar que cerca da metade dos pacientes com doença de Peyronie desenvolvem problemas que afetam sua vida íntima. Nesses casos, quando as opções de tratamento conservador não alcançam os resultados desejados, a cirurgia pode ser considerada como uma alternativa viável.
Os procedimentos cirúrgicos têm como objetivo retificar o pênis, corrigindo a curvatura, sem comprometer a capacidade de ereção. É importante ressaltar que a decisão de recorrer à cirurgia deve ser tomada em conjunto entre o paciente e o médico, considerando os riscos, benefícios e expectativas individuais.
É fundamental que os pacientes com doença de Peyronie busquem o acompanhamento médico adequado e sigam as recomendações do profissional de saúde. Cada caso é único e requer uma abordagem personalizada. O médico especialista poderá avaliar a gravidade da condição, discutir as opções de tratamento disponíveis e orientar sobre a melhor abordagem para alcançar os resultados desejados.
A doença de Peyronie, em qualquer fase de sua manifestação, pode levar a diversas complicações que afetam a saúde íntima e a qualidade de vida dos homens que são afetados. Essas complicações podem incluir:
A presença das placas fibróticas ou nódulos na túnica albugínea do pênis pode resultar em dificuldades para realizar relações amorosas por conta da curvatura sobressalente do órgão. Assim, a dor e a perda de elasticidade peniana podem comprometer a capacidade de penetração.
A doença de Peyronie pode afetar a capacidade de conseguir ou manter uma ereção firme o suficiente para a relação. A presença das placas fibróticas pode interferir na circulação sanguínea do pênis, comprometendo a resposta erétil.
As deformidades penianas causadas pela doença de Peyronie podem levar a problemas de autoestima e autoconfiança. Os homens podem desenvolver ansiedade, estresse e preocupações em relação à sua capacidade de satisfazer as parceiras ou à aparência do pênis.
Em alguns casos, a doença de Peyronie pode levar a uma redução do comprimento do pênis devido à curvatura ou à presença de placas fibróticas. Essa diminuição no tamanho do órgão pode causar desconforto e insatisfação pessoal.
A doença de Peyronie, quando não responde a tratamentos conservadores ou causa complicações significativas, pode requerer intervenção cirúrgica. Existem diferentes abordagens cirúrgicas disponíveis para tratar a curvatura peniana e as deformidades causadas pela doença. Abaixo, descrevemos algumas das principais técnicas cirúrgicas utilizadas:
A plicatura é uma técnica cirúrgica utilizada para corrigir a curvatura peniana causada pela doença de Peyronie. Durante o procedimento, o cirurgião realiza incisões na túnica albugínea (a camada fibrosa que reveste os corpos cavernosos do pênis) no lado oposto à curvatura.
Em seguida, suturas são aplicadas para encurtar o lado mais longo do pênis e corrigir a curvatura. Essa técnica tem como objetivo retificar o pênis, tornando-o mais reto e funcional. Vale ressaltar que, em alguns casos, a plicatura pode resultar em uma leve diminuição do comprimento do pênis.
A colocação de enxerto é outra técnica cirúrgica utilizada para tratar a doença de Peyronie. Nesse procedimento, o cirurgião faz uma incisão na área afetada pela placa fibrosa e a remove.
Em seguida, um enxerto é utilizado para preencher o espaço vazio deixado pela placa removida. Os enxertos podem ser obtidos de diferentes fontes, como veia safena do próprio paciente, pericárdio bovino ou outros materiais sintéticos. Essa técnica tem como objetivo corrigir a deformidade peniana, melhorar a curvatura e restaurar a função erétil.
Em casos mais graves de doença de Peyronie, quando a curvatura peniana e as deformidades causam disfunção erétil significativa, o implante de prótese peniana pode ser considerado como opção de tratamento. Esse procedimento cirúrgico envolve a colocação de uma prótese peniana no pênis para permitir a obtenção e manutenção de uma ereção artificial.
Existem diferentes tipos de próteses penianas disponíveis, como as infláveis e as maleáveis. O tipo de prótese mais adequado será determinado com base nas necessidades e preferências do paciente, bem como nas características individuais do caso.
É importante ressaltar que a decisão de realizar qualquer cirurgia para tratar a doença de Peyronie deve ser tomada em conjunto entre o paciente e o médico, levando em consideração os riscos, benefícios e expectativas individuais. O acompanhamento médico especializado é fundamental antes, durante e após o procedimento cirúrgico, a fim de garantir os melhores resultados e minimizar complicações.
Cada paciente é único, e a escolha da técnica cirúrgica mais apropriada dependerá da avaliação médica e das características específicas de cada caso. É recomendado buscar a orientação de um médico especialista em urologia para obter um diagnóstico preciso e discutir as opções
O RTOS é uma abordagem terapêutica inovadora que utiliza ondas sônicas de alta intensidade para tratar a doença de Peyronie. Essa modalidade de tratamento tem se mostrado promissora no gerenciamento dos sintomas e na melhoria da função erétil em pacientes afetados por essa condição.
No Brasil, a Clínica Mais Homem é pioneira nesse procedimento e já tratou centenas de pacientes com o método utilizado para diversos problemas relacionados a saúde do homem.
O RTOS é um procedimento não invasivo, realizado no consultório, que visa reduzir a curvatura peniana e suavizar as placas fibróticas presentes no pênis. Durante a sessão de tratamento, um dispositivo emissor de ondas sônicas é aplicado externamente na região afetada do pênis.
Essas ondas de choque penetram nos tecidos do pênis, estimulando a regeneração celular, a neovascularização e a remodelação do tecido fibroso.
As ondas sônicas do RTOS têm a capacidade de quebrar os depósitos de colágeno excessivos que compõem as placas fibróticas, promovendo a redução da curvatura peniana e melhorando a circulação sanguínea local.
Além disso, o tratamento com RTOS pode auxiliar na diminuição da dor associada à doença de Peyronie, bem como na recuperação da disfunção erétil.
Uma das principais vantagens do uso do RTOS é a sua natureza não invasiva, o que significa que não são necessárias incisões cirúrgicas nem anestesia. Isso torna o RTOS uma opção atraente para aqueles que desejam evitar os riscos e o tempo de recuperação associados à cirurgia.
Medicamentos para o tratamento da doença de Peyronie têm sido utilizados como uma opção não cirúrgica para controlar os sintomas e reduzir a progressão da condição. Entre os medicamentos comumente prescritos está a vitamina E.
Alguns estudos indicam que a vitamina E pode ajudar a reduzir a dor, o tamanho das placas fibróticas e as deformidades penianas em fases iniciais da doença. No entanto, os resultados podem variar consideravelmente de pessoa para pessoa, e mais pesquisas são necessárias para determinar a eficácia e o mecanismo exato de ação da vitamina E.
As injeções de esteroides têm sido utilizadas há mais de 50 anos no tratamento da doença de Peyronie. No entanto, a eficácia dessas injeções tem mostrado resultados muito variáveis.
Alguns cientistas acreditam que os benefícios dessas injeções são mais atribuídos ao efeito mecânico da própria injeção do que ao efeito dos esteroides em si. Devido à falta de evidências consistentes sobre sua eficácia, o uso de injeções de esteroides não é mais amplamente recomendado atualmente.
É importante ressaltar que todos os tratamentos injetáveis, requerem estudos em maior escala para estabelecer sua eficácia e segurança como opções de tratamento para a doença de Peyronie. Assim como é fundamental a indicação por parte de um médico urologista.
A relação entre a doença de Peyronie e a disfunção erétil está bastante associada. A dificuldade em obter uma ereção adequada não apenas pode ser um sintoma da doença, mas também pode ser a causa dela.
Quando o pênis não está suficientemente rígido, popularmente conhecido como "meia bomba" durante a penetração, ele pode sofrer traumas ou microtraumas que, ao longo do tempo, se transformam em nódulos e evoluem para a curvatura peniana adquirida.
Em casos em que o paciente já possui a doença de Peyronie, a capacidade de obter uma ereção também pode ser prejudicada, resultando em um agravamento da curvatura.
A doença de Peyronie está intimamente ligada à disfunção erétil, pois ter relações íntimas sem uma ereção adequada é o que causa o "dobramento" e as microlesões durante o ato íntimo. Essa repetição constante de movimentos de vai e vem, ao longo do tempo, leva à formação de uma cicatriz que leva a doença de Peyronie.
Na fase crônica, a curvatura durante a ereção aumenta, uma vez que o nódulo não possui a mesma elasticidade do restante do pênis. Tanto a curvatura acentuada quanto a disfunção erétil podem prejudicar a relação íntima com a companheira.
Portanto, é importante compreender que a doença de Peyronie não impede a ereção, mas pode ser uma consequência da disfunção erétil. O tratamento da disfunção erétil e da própria doença de Peyronie deve ser tratado na Clínica Mais Homem, referência em saúde masculina, para melhorar tanto a capacidade de ereção quanto a curvatura peniana, proporcionando uma melhor qualidade de vida para o paciente.
A relação entre a doença de Peyronie e o câncer tem sido objeto de estudos recentes, e os resultados revelaram informações preocupantes. Pesquisas demonstraram que os indivíduos que sofrem com a doença de Peyronie apresentam um risco 40% maior de desenvolver câncer de testículo, 29% maior de melanoma e 40% maior de câncer de estômago.
Além disso, segundo o Ministério da Saúde, somente no Brasil, o cancêr no pênis, atinge mais homens no Norte e Nordeste do país.
Esses estudos analisaram a associação entre a doença de Peyronie e diferentes tipos de câncer, revelando essas estatísticas alarmantes. Os resultados sugerem que existe uma ligação entre a presença da doença de Peyronie e um risco aumentado de desenvolvimento de certos tipos de câncer.
Em relação ao câncer de testículo, os portadores da doença de Peyronie apresentaram um aumento de 40% no risco dessa condição maligna. O câncer de testículo é uma preocupação séria, e a presença da doença de Peyronie pode ser um fator de alerta para os homens monitorarem sua saúde e procurarem exames médicos regulares.
Além disso, foi observado que os indivíduos afetados pela doença de Peyronie também possuem um risco 29% maior de desenvolver melanoma, um tipo agressivo de câncer de pele. O melanoma é uma condição grave que requer diagnóstico e tratamento precoces, portanto, é essencial que os pacientes com doença de Peyronie estejam atentos a quaisquer mudanças ou sintomas de pele e consultem um médico imediatamente.
Outro resultado preocupante é o aumento de 40% no risco de câncer de estômago entre os portadores da doença de Peyronie. O câncer de estômago é uma condição grave que afeta o sistema digestivo e pode ter consequências significativas para a saúde geral.
Embora esses estudos tenham revelado associações entre a doença de Peyronie e o câncer, é importante ressaltar que mais pesquisas são necessárias para entender completamente a relação entre essas condições. Isso não significa que se você tiver a doença de Peyrone, você terá câncer.
Porém, é recomendado fazer check-up anualmente para garantir uma vida mais saudável e conseguir detectar um possível problema.
A curvatura peniana congênita é uma condição que afeta aproximadamente de 4 a 10% da população mundial, de acordo com informações divulgadas no The Scientific World Journal. Assim como a doença de Peyronie, essa condição também é caracterizada por uma curvatura no pênis.
No entanto, a principal diferença entre a doença de Peyronie e a curvatura peniana congênita reside na sua origem. Na curvatura peniana congênita, a curvatura já está presente desde o nascimento do indivíduo, resultando de uma formação anômala do pênis.
Geralmente, essa curvatura só é perceptível durante a puberdade, quando o pênis se desenvolve e ocorrem as ereções. Durante a infância, os pais podem observar a curvatura durante as trocas de fraldas e os banhos, mas é na fase de desenvolvimento que ela se torna mais evidente, levando os jovens a esconderem o órgão.
À medida que os jovens crescem, eles podem relatar dificuldades nas relações íntima, especialmente quando a curvatura atinge um ângulo de 30° ou mais. Nesses casos, a curvatura pode expor o órgão a traumas, o que pode agravar ainda mais a curvatura e potencialmente levar ao desenvolvimento da doença de Peyronie.
Realizar o diagnóstico precoce da curvatura peniana congênita é de extrema importância. O diagnóstico tardio pode causar traumas psicológicos e sociais, além de comprometer a vida amorosa e o desenvolvimento geral do indivíduo.
Portanto, é importante estar ciente das diferenças entre a doença de Peyronie e a curvatura peniana congênita. Enquanto a doença de Peyronie se desenvolve posteriormente na vida e está associada a fibroses adquiridas no pênis, a curvatura peniana congênita é uma condição presente desde o nascimento.
Ter um pênis curvo é considerado um problema para muitos homens, e é importante entender os impactos que essa curvatura pode ter na vida íntima e na saúde geral do homem.
Ao avaliar a curvatura do pênis, é essencial observar não apenas o grau de curvatura, mas também os efeitos que ela pode causar. Cada indivíduo é único, e a curvatura pode ter diferentes repercussões em diferentes contextos.
Por exemplo, em um pênis longo e fino, mesmo uma leve curvatura pode afetar a firmeza e a rigidez vertical do membro. Por outro lado, em um pênis mais espesso, o mesmo grau de curvatura pode passar despercebido.
É importante ressaltar que, em alguns casos, a curvatura do pênis não impede necessariamente a manutenção de uma vida amorosa satisfatória. Para alguns homens, a curvatura pode até mesmo proporcionar estímulo adicional durante a relação com a parceira
Por isso, estar atento aos sinais de uma curvatura acentuada é essencial. Se ela compromete a capacidade de penetração do pênis ou se o órgão dobra ou escapa durante a relação, é necessário considerar intervenções ou tratamentos adequados para minimizar esses tipos de problemas.
Se você está com algum dos sintomas citados durante o texto, é muito importante você realizar uma consulta com profissionais dedicados e capacitados para te ajudar da melhor forma possível.
Por isso, procure a Clínica Mais Homem em uma das nossas três unidades: Brasília, Goiânia e Uberlândia. Estamos te esperando com tecnologia de ponta e técnicas avançadas que podem evitar o uso de procedimentos cirúrgicos, como o RTOS.
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